segunda-feira, 6 de outubro de 2008

A aula de teatro


Ah, nem acredito que finalmente dei mais um passo na minha carreira de atriz! =D

Depois de ensaiar muito tempo, resolvi finalmente ligar na Academia para saber sobre o curso de teatro. Afinal, como quero virar atriz se não estou treinando, não é? Pois bem, liguei e, realmente, o curso era bem carinho. Liguei pra mamãe em Jaú e...

Eu: Mãe, você acredita no meu talento como artista?
Mãe: Quê?
Eu: Fala, mãe. Você acredita que eu tenho talento pra ser atriz?
Mãe [num momento *cute*]: Claro, eu acredito no seu talento pra tudo...
Eu: Ótimo. Porque então você vai fazer um investimento um tanto caro agora, mas cujo retorno pode vir a ser bem interessante. Quero fazer curso de teatro.
Mãe: Tá, pode fazer...
Eu: A mensalidade é de 195 reais.
Mãe: Nossa!
Eu: Ah mãe, por favor, você sabe que eu sempre, sempre sempre quis ser atriz! E eu levo jeito!
E é verdade. Uma vez a professora me escolheu pra ser a xícara no teatrinho de A Bela e Fera e depois de duas falas, ela me trocou de personagem com a Bela e eu fui a protagonista. Entendem? É um talento nato. E daí pra frente, só melhorei: fui árvore, onça, porquinha, tartaruga, lebre, Nara Leão, e por aí vai.

E por aí foi: mamãe acabou deixando.

Cheguei na academia pra fazer a inscrição e me surpreendi ficando amiga da menina da recepção. Muito simpática ela: nem fez cara de bosta quando eu disse que meu sobrenome era Salado. Me perguntou qual seria meu "nome artístico" e eu respondi que não tinha nenhum. Afinal, pra que um tipo de nome de guerra? Não posso simplesmente ser Angélica Salado? Posso, mas isso não tem glamour. Fazer o que. Pois bem, chegamos nas INFORMAÇÕES ADICIONAIS. Altura: 1,52m. Peso: 39kg. Manequim: 34. Sapatos: 32/33. E aí minha tia simplesmente diz o que já era de se esperar "Nossa, vão acabar te chamando pro Sítio do Picapau Amarelo". Triste não é?

Logo de cara me deram uma cena da Malhação. Eu tinha 3 falas de 6 palavras cada, mas aquilo me pareceu bem profissional. Estudei direitinho e apresentei com a Gabi, uma meninina de 11 anos que eu conheci lá.
Aliás, sou a maior tiazona da turma. A mais nova depois de mim tem 15 anos. Tô sentindo que vou pegar vários papéis de mãe, no decorrer do curso.

Além disso, tava quase conseguindo chorar (era um exercício). Tava HIPER MEGA concentrada, dava até pra sentir as lágrimas vindo, já tava até fazendo bico. E o gordinho do meu lado solta AQUELE pum. (achei que seria feio escrever peido no blog.) Que ódio, meu! Não tive outra opção senão me juntar ao coro e rir junto. Chorar fica pra próxima aula.

Hoje foi um ator lá que eu prefiro não citar o nome - não quero ser antiética com meus futuros colegas de profissão - mas que era bem arrogante. Pra começar, ele simplesmente chegou 10 minutos antes do horário final previsto. Me ignorou completamente quando eu fiz uma pergunta e olhou com cara de desprezo pra minha meia velha. (Se eu soubesse que tinha que tirar o tênis, tinha colocado uma melhorzinha).
Quero só ver quando for o Rafael Almeida. Vou pendurar no pescoço dele. ;)


Mudando de assunto, amanhã é a droga do CONALI. Minha tia me perguntou se eu tava com "borboletas no estômago" e eu fui bem sincera: disse que me sentia como se tivesse um búfalo no estômago.

Beijinho.

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